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Na década de 2020 a Inteligência Artificial surgiu como ferramenta capaz de revolucionar as aplicações de computadores em boa parte dos setores como gestão, produção, distribuição, comportamento, ambientes etc..
Em boa parte das suas aplicações, a I.A processa grandes massas de dados e de parâmetros que buscam e associam parte daqueles dados ademandas que surgem em processos com algoritmos complexos e/ou demorados, conduzidos por humanos.
Assim, é fatal que esses processos demandem enormes recursos de computação nos quesitos velocidade
dos processos e volume de dados, para que tais algoritmos sejam eficazes para chegar a resultados profícuos e rápidos.
Espera-se, portanto, que os atuais recursos de armazenamento e processamento digitais se tornem lentos e sobrecarregados, demandando novas tecnologias.
Um dos caminhos supostamente capazes de suprir essas demandas é a computação quântica que já está no radar de centenas de startups de onde se esperam soluções que elevem, significativamente, o poder global de computação.
Em poucas palavras:
1- a computação digital atual reduz as informações naturais a sequências de elementos 0 e 1 (bits), para captá-las, processa-las e publicá-las usando circuitos construídos com cristais de silício capazes de assumir 2 estados binários, associados aos 0 e 1 e dispositivos de interface que transformam as informações naturais em binárias e vice-versa;
2- a computação quântica, em breve, usará elementos como átomos, prótons, nêutrons e fótons capazes de assumir os estado 0, 1 ou 0 e 1 simultâneos (sobreposição) (qubit); assim, um componente ou dispositivo físico, na forma quântica (com 3 estágios), será mais produtivo que o equivalente digital (com 2 estados); por consequência, a computação quântica será mais poderosa e mais concisa que a digital, tanto no desempenho quanto na quantidade;
3- além da sobreposição, os qubits podem ser interligados nos chamados emaranhados quânticos onde o estado de um influencia nos de outros instantaneamente e independentemente das distâncias, o que potencializa a capacidade de computação de sistemas.
Os setores sócio econômicos, por demandarem maiores intensidades de processamento e armazenamento tendem a ser, inicialmente, as maiores consumidoras da computação quântica. Dentre eles, podem-se destacar:
– ambiental, cujos cuidados com altíssimo volume de dados e situações criadas pela natureza e seus ocupantes exigem simulações enormes à busca de processos de prevenção de desatares, acomodação à evolução
da Terra e melhoria de qualidade do ar, águas e terras;
– transporte aéreo que, por um lado, depende muito de soluções que permitam avaliar a situação climática das rotas e, por outro; precisam de soluções rápidas para obter as disponibilidade de aeroportos alternativos em caso de panes;
– logística que depende muito de processos de ajuste das demandas, localização das disponibilidade e rotas de movimentação de mercadorias;
– química, substâncias e materiais, que dependem essencialmente do estudo das composições moleculares, que envolvem simulações e averiguações envolvendo grandes massas de dado e consumindo muito processamento;
– saúde e produtos farmacêuticos cuja produção só se viabiliza após vários anos, altos investimentos e riscos de insucesso que elevam o preço final dos remédios; assim, o mercado de colocação dos produtos e os benefícios à saúde podem ser expandidos com a redução do custo e da duração das pesquisas, que consomem médias da ordem de 10 anos e 3 milhões de dólares;
– robótica, cuja eficácia depende da localização dos sensores de informações, dos robôs fixos, das melhores rotas para os robôs móveis da aprendizagem dos processos de automação e os consequentes ajustes estruturais;
– finanças, para determinar as melhores alternativas de investimento num mercado de grande diversificação de ofertas de alta volatilidade.
No Brasil, a DobSlit, nascida junto à Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, oferece serviços de computação quântica para aplicações em análise de riscos, logística e otimização, além de uma linha de computadores quânticos para fins educacionais.
No âmbito global, está em curso a união da Honeywell Quantum com a Cambridge Quantum para compor Empresa a fornecer computadores quânticos com sistema operacional e plataforma básica para o desenvolvimento de aplicações.
Outras iniciativas similares contribuirão para plantar as bases de um promissor mercado de computação quântica, talvez já na década em curso.
Os computadores quânticos ainda são caros e de difícil acesso pois os seus elementos e dispositivos físicos são muito sensíveis ao ambiente e muitos sistemas quânticos só operam em temperaturas muito baixas (criogenia). Assim, os custos de aquisição e de operação são altos. No entanto, nada impede que essa dificuldade seja mitigada por processos tipo Computing As A Service (CAAS) que já ocorrem mesmo na era dos supercomputadores digitais.
Se for o caso da sua Empresa, a KTExA Consult pode ajudar a explorar alternativas: contate-nos ou marque uma Entrevista para Diagnóstico (Gratuitos).
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