Há mensagens recomendando aos sessentões, setentões, oitentões e mais experientes que não se desgastem tomando iniciativas para orientar os mais jovens sobre todos os problemas do mundo, a não ser que sejam solicitados a opinar sobre algum tema.

Estas mensagens têm seus fundos de verdade, mas acreditamos que não podemos simplesmente querer comparar o funcionamento das coisas anos atras com a forma como funcionam hoje. O que podemos fazer é dar algumas opiniões.

• Nos meus tempos de juventude, de fato incomodava bastante ouvir conselhos e assimilar “as pérolas de sapiência” dos meus pais, avós e tios, mais porque eu não estava preparado para isso, do que por agir sempre de forma rebelde; 

• Agora, a bordo dos meus setenta e poucos anos, me pus a pensar que historicamente, naquela época, as gerações mais “vividas” talvez acreditassem que a melhor maneira de crescermos no aspecto pessoal, fosse a de nos deixar aprender “quase tudo” com os nossos próprios erros, enfrentar as dificuldades como eles fizeram, dedicar mais esforço mental para obter resultados, pensar muito para assimilar os efeitos do rumo complicado que as coisas às vezes tomavam, das dores e sofrimentos que precisávamos experimentar, enfim, demorar mais para resolver as demandas que surgiam.

• Hoje com o mundo muito mudado, tudo acontecendo rápido demais, quase não havendo tempo para pensar nas melhores soluções e com maiores dificuldades para recuperar as perdas, penso que já não é mais possível, quase impossível, deixar alguma coisa como está para ver como é que vai ficar, ….um dia.

• Como profissionais mais experientes, experts em assuntos variados, entendo que é possível sim, necessário, indispensável e até fundamental, darmos a nossa contribuição para mitigar grande parte dos sofrimentos das gerações mais jovens para reduzir o impacto das contingências da vida no futuro deles.

• Nos incomodamos de ficar só observando as coisas acontecerem para o bem ou para o mal, sem tomar atitudes e iniciativas para prevenir os problemas e não apenas sofrer junto para remediar os erros. Como sabemos, hoje os erros custam caro, muito mais caro!

• Analisando a evolução da curva ascendente da longevidade, tenho certeza de que nós, experts, queremos, podemos e estamos dispostos a compartilhar todos os nossos conhecimentos e experiências com o objetivo de acelerar o processo de aprendizado e formação das novas gerações, pensando no benefício de facilitar bastante a travessia deles pela vida e estarem bem-preparados para atingir a etapa de longevidade. Tenha certeza de que é muito mais e mais rápido do que puderam fazer por nós no passado!

• Desenvolvemos uma fórmula ideal para contribuir com o crescimento pessoal e profissional dos interessados: integrar todas as ferramentas que possuímos com as inovações tecnológicas que dominam com maestria.

  Afinal, como bem disse François Rabelais (1494-1553): “Conheci muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam”.

Reflita sobre isso com atenção, e depois, no seu futuro, compare com os resultados que estiver colhendo.